A cirrose hepática pode ser definida anatomicamente como um processo difuso de fibrose e formação de nódulos, acompanhando-se freqüentemente de necrose hepatocelular. Apesar das causas variarem, todas resultam no mesmo processo. Isto prejudica toda a estrutura e o trabalho do fígado.
As causas mais comuns são:
 
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 | As hepatites crônicas pelos vírus B e C | 
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 | O alcoolismo. | 
Outras causas menos comuns são:
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 | As hepatites por medicamentos; | 
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 | Hepatite Autoimune; 
 Esteatohepatite não-alcoólica (NASH) | 
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 | Doenças genéticas (Hemocromatose, Doença de Wilson); | 
Sinais e Sintomas
Inespecíficos:
-        Fraqueza, adinamia, fadiga, anorexia 
-        Caquexia: por (1) anorexia, (2) má- absorção de nutrientes por diminuição do fluxo de bile e do edema intestinal, (3) redução do estoque hepático de vitaminas hidrossolúveis e micronutrientes, (4) redução do metabolismo hepático e muscular pelo aumento das citocinas e (5) balanço alterado de hormônios que mantém a homeostase metabólica (insulina, glucagon e hormônios tireoidianos). 
-        Equimoses e sangramentos espontâneos 
-        Feminilização: por acúmulo de androstenediona, pode haver ginecomastia, atrofia testicular, eritema palmar e spiders 
Específicos:
* Etilismo: contraturas de Dupuytren, atrofia dos músculos proximais e neuropatia periférica;
* Doença de Wilson: pode causar insuficiência hepática aguda com anemia hemolítica; pode se manifestar como cirrose associada a achados neurológicos por envolvimento dos gânglios basais (distúrbios de movimento, tremores, espasticidade, rigidez, coréia e disartria) e anéis de Kayser-Fleisher (por deposição de cobre na membrana de Descemet)
* Hemocromatose: pigmentação cinza metálica em áreas expostas ao sol, genitais e cicatrizes; artropatia das pequenas articulações das mãos, particularmente 2ª e 3ª metacarpofalangeanas;

 
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